Dois dos réus acusados pelo envolvimento na morte do professor Laurindo Vieira, ocorrida em janeiro deste ano, relataram em tribunal que foram pressionados e ameaçados de m0rt£ por agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC). Eles afirmaram que essas ameaças os levaram a admitir a autoria do crime. Quando o juiz pediu para que confirmassem as assinaturas nas suas declarações durante a instrução preparatória, eles disseram ser os signatários, mas alegaram ter sido forçados a aceitar o conteúdo sob ameaça.
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Em resposta, a representante do Ministério Público procurou esclarecer os fatos, questionando o réu Adriano Mula sobre a identidade dos agentes que o teriam ameaçado. O réu mostrou-se hesitante em fornecer os nomes, alegando não se recordar. A representante observou que, dado o período de contacto com os agentes, seria incomum não lembrar ao menos de um nome. Em determinado momento, o réu mencionou o nome de um agente, Gelson, mencionando que se lembrou dele por ser chará do seu irmão. O Ministério Público registrou a alegação de coação em ata, mantendo o foco na legalidade e nos direitos dos réus.
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