O Presidente da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, fez uma grave acusação contra o seu antecessor, Joseph Kabila. Tshisekedi afirmou que Kabila está envolvido em planos para desestabilizar o país e tem ligações com um grupo rebelde armado. Segundo Tshisekedi, Kabila estaria a coordenar ou a integrar a Aliança Francesa do Congo (AFC), que inclui o Movimento 23 de Março (M23). Este grupo rebelde, apoiado pelo Ruanda, tem controlado vastas áreas na província de Kivu do Norte desde o final de 2021.
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Barbara Nzimbi, porta-voz de Kabila, reagiu às acusações em entrevista à RFI, afirmando que o atual Presidente tem a tendência de culpar os outros pelos problemas do país. Nzimbi destacou que as acusações constantes contra Kabila, sem provas concretas, contrastam com o papel histórico de Kabila na promoção da democracia em Congo, especialmente pela sua contribuição para a primeira alternância de poder no país.
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