De acordo com um estudo feito pela União Africana e pela Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE), em Angola apenas 4% da população é capaz de pagar um 1 GB de dados por mês, estando muito abaixo da média de 17% do continente, um indicador preocupante, tendo em conta que o acesso às tecnologias de comunicação depende, em parte, de preços acessíveis.
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Segundo cálculos feitos pelo jornal Expansão com base nos preços disponíveis nos sites de algumas operadoras, do mais barato para o mais caro, o preço destes serviços em Angola custa cinco vezes mais, comparado com Portugal e Brasil, sendo que para usufruir de um serviço da ZAP Fibra, pacote Super 100 MB, com direito à internet com uma velocidade de 100 Mbps, tráfico ilimitado e 120 canais de televisão, o consumidor tem de pagar 131.900 kzs mensais (294,4 USD), enquanto no Brasil a operadora Claro TV cobra 16.915 Kz (37,7 USD) por um serviço de internet com velocidade de 250 Mbps, um tráfego de mil GB e 123 canais televisivos.
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