A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) considerou esta segunda-feira, 7 de fevereiro, que o quadro social em Angola é marcado por uma pobreza assustadora, perda de poder de compra, desemprego galopante e degradação de hábitos e costumes. Por outro lado, os bispos católicos solicitaram ao Governo angolano que declare o Estado de Emergência no país para que possa receber ajuda internacional para combater a pobreza e a fome, sobretudo no sul do país, afetado por uma seca grave, que dura há três anos.
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«Para ter acesso aos recursos dessas organizações internacionais (a que Angola pertence), é preciso que haja uma declaração de estado de emergência específico e, no caso concreto, estamos a ver que a fome está de fato muito acentuada», realçou a CEAST em comunicado lido pelo bispo da diocese de Cabinda, Belmiro Tchissengueti.
Dom Belmiro reiterou ainda que Angola é parte da comunidade internacional e honra os seus compromissos internacionais, com o pagamento de quotas e que não seria a primeira vez que o país beneficiaria de ajuda, mas é preciso humildade e reconhecimento de que o país precisa de apoio: «para que se salve vidas humanas e se possa dar novo alento de esperança para o povo», realçou.
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