De acordo com dados avançados hoje, 26 de novembro, pelo jornal Expansão, com base no relatório sobre o inquérito ao emprego em Angola do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativo ao III trimestre deste ano, o nosso país perdeu cerca de 162.269 postos de trabalho formais entre o II e o III trimestre de 2021 e a população economicamente ativa cresceu 3,1%, equivalente a 490.132 pessoas neste período, enquanto a população desempregada disparou 11,2% para 5.517.016 de pessoas, ou seja, mais 556.854 desempregados face ao trimestre anterior.
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Segundo o Expansão, a população empregada caiu 0,6% para 10.648.511, menos 66.723 pessoas que as registadas há três meses, no entanto, o crescimento da população economicamente ativa com 15 anos ou mais foi absorvido essencialmente pelo desemprego, que no final do III trimestre foi de 34,1%, ou seja, por cada 100 trabalhadores angolanos apenas 19 têm um emprego formal, enquanto 81 sobrevivem através de biscates no mercado informal de trabalho, que acaba por ser a única solução que os cidadãos têm para garantir o sustento das suas famílias. Os jovens continuam a ser a faixa da população mais afetada pela falta de emprego em Angola e só 130.602 têm empregos formais.
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