«Recorda-se que as marcas de automóveis apreendidas vão desde, Lexus, Volvo, BMW, Land Cruiser VX, Grand Cherokee, Mini Cooper, Mercedes-Benz, Nissan Patrol e outras marcas».
De acordo com uma reportagem feita pelo jornalista Liberato Furtado, os carros apreendidos no âmbito dos processos penais que seguem os seus trâmites legais contra os arguidos Major Pedro Lussaty e o ex-diretor do Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA), Joaquim Sebastião, estão na berlinda sujeitos a lances em leilão desde o passado dia 16 de maio do ano em curso.
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Segundo a mesma matéria, o Serviço Nacional de Recuperação de Ativos da Procuradoria Geral da República(PGR) aceitou o pedido de autorização feito pela Comissão Executiva do Cofre Geral de Justiça, sustentando que o leilão acontece como forma de uma estratégia de otimização dos bens apreendidos, evitando, assim, o risco de perda de valor e a possível degradação dos mesmos.
Ao falar aos microfones da Rádio Luanda, o advogado Wilson Fernandes, que representa alguns arguidos no “caso Major Lussaty”, mostrou-se indignado com a decisão do Serviço Nacional de Recuperação de Ativos, não reconhecendo a este legitimidade ou competência para o leilão.
«(…) Deverá haver primeiro uma sentença que qualifique que os bens do arguido fulano perdem-se ao favor do Estado por motivo y e y em função das provas y e y. Ora, nós nem sequer começámos o julgamento(…), caso para dizer que estamos perante uma ilegalidade, uma tremenda violação a lei, um tremendo desrespeito às normas jurídicas(…)» explicou o advogado.
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