O Governo angolano e de São Tomé e Príncipe vão assinar um acordo de reestruturação da dívida. O “debt swap”, ou seja, a troca de dívida por activos, que permitirá que São Tomé e Príncipe estanque a dívida a Angola, que ronda os 300 milhões de euros.
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Em entrevista à Voz da América, o Primeiro-Ministro são-tomense, Patrice Trovoada, disse que este mecanismo é a forma mais satisfatória de São Tomé e Príncipe garantir a Angola o pagamento da dívida acumulada ao longo de várias décadas.
«Não podemos pedir dinheiro emprestado com intenção de jamais pagar», disse o governante são-tomense, sublinhando que Angola tem consciência da situação financeira em que se encontra São Tomé e Príncipe, mas que também é preciso reconhecer o esforço de Angola para apoiar o seu país, sobretudo no que toca ao fornecimento de combustível.
Importa realçar que sobre a mesa estão activos do Estado são-tomense considerados rentáveis, nos quais Angola assumirá uma posição accionista, nomeadamente a Companhia Santomense de Telecomunicações, o Banco Internacional de São Tomé e Príncipe e o Hotel Miramar, cujo capital passará a 100% para mãos angolanas.
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