A informação foi avançada à RNA pelo Ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, assegurando que até ao mês de setembro do ano em curso o Executivo vai começar a implementar a reserva estratégica alimentar para conter a subida dos preços dos produtos da cesta básica, que fará que a partir do mês de outubro os preços comecem a ser influenciados.
« Nós tomamos um conjunto de medidas, uma das quais, e a mais importante, é a implementação da reserva estratégica alimentar (…), podemos estar em condições a partir de outubro de influenciar, de fato, a situação a nível dos preços», disse.
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«É óbvio que há uma conjuntura internacional de variação dos preços, particularmente dos principais produtos que fazem parte da nossa cesta básica e essa variação não depende do Estado angolano, não depende da economia angolana… nós importamos esses produtos, se lá fora varia o preço para cima, aqui o preço não pode variar para baixo, mas com a reserva estratégica alimentar e a sua influência no mercado vamos ter um instrumento que vai ser possível de colocar no mercado alguma influência relativamente ao preço(…). Em linhas gerais a reserva estratégica alimentar o que faz: naqueles produtos onde há uma variação muito grande do preço, o Estado influencia o preço, baixando para níveis razoáveis e, com isso, influencia com que os operadores também sigam esse processo», frisou.
Victor Fernandes disse ainda que a reserva estratégica alimentar foi entregue à gestão de uma entidade internacional privada, por via de um concurso público, e que a mesma passará a tomar posse da gestão a partir do próximo mês de setembro.