Segundo avançou o jornal britânico The Guardian nesta sexta-feira, 1° de outubro, que cita a análise feita por uma organização não-governamental americana, algumas das mais conhecidas empresas norte-americanas, como a Apple, Amazon, Disney e a Microsoft, estão entre as instituições acusadas de fazerem falsas promessas em público para ajudarem no combate à crise climática, mas que no fundo apoiam e financiam lóbis que combatem as políticas de Joe Biden para combater as alterações climáticas.
Jeff Bezos, um dos homens mais ricos do mundo e fundador da Amazon, afirmou mesmo que as alterações do clima «são a maior ameaça que o planeta enfrenta» e a sua empresa garantiu tomar medidas para ajudar a mitigar a crise climática, reduzindo as emissões para zero até 2040. Já a empresa de Bill Gates, a Microsoft, compromete-se a ser carbono negativa daqui a uma década; quanto à Disney, pretende usar apenas eletricidade de origem renovável dentro do mesmo prazo.
Apesar das promessas, estas e outras grandes empresas apoiam e financiam lóbis contra as medidas propostas pela nova administração dos Estados Unidos, isto, porque a redução da emissão de gases de estufa implica, no entanto, medidas que vão custar dinheiro às empresas e, como o projeto de orçamento governo prevê também um aumento de impostos para as grandes empresas e para os milionários, a resistência tem sido grande. Nos principais grupos de lóbis contra as propostas de Joe Biden estão incluídos executivos de empresas, como a Microsoft, United Airlines, Deloitte, Apple, Amazon, Disney, Alphabet e Exxon.