O líder da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, que nesta quarta-feira, 8 de novembro, discursava na abertura da Conferência sobre os Desafios Econômicos e o OGE (Orçamento Geral do Estado) 2024, apresentado pelo seu Partido através do seu “Governo Sombra”, usou o que aconteceu em Portugal para questionar se em Angola quando seria possível a investigação e a detenção de membros do Governo.
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«Convido a todos, vejamos o que aconteceu em Portugal: uma suspeita de corrupção, uma suspeita de favorecimento e contratação pública, levou as instituições a investigar, inclusive o primeiro-Ministro, os seus ministros e a prender membros do Governo», começou por dizer o político.
«E um Primeiro-ministro, que tem uma maioria absoluta na Assembleia Nacional, apresentou de imediato a sua demissão, colocou-se à disposição dos órgãos de justiça! Era possível estes factos terem lugar em Angola? As nossas instituições investigam o Presidente da República? A Procuradoria faz a defesa dos interesses públicos, com coragem e isenção? O SIC (Serviço de Investigação Criminal) e demais instituições ligadas à investigação criminal têm autonomia e os seus comandantes servem o Estado com total independência aos interesses do partido que governa? Sabemos todos que não!», concluiu.
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