Em entrevista concedida ao jornal OPAÍS, o técnico da seleção nacional júnior feminina de andebol, José Terça “Chuma”, fez o rescaldo da participação da seleção na 23ª Edição do Campeonato do Mundo, que aconteceu na Eslovénia, onde o sete angolano integrou o grupo das seis melhores seleções da competição, feito nunca antes alcançado na categoria.
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José Terça “Chuma” defendeu que a Federação Angolana da modalidade deve fazer um acompanhamento detalhado às atletas, no sentido de lhes ensinar que o homem ou ter um relacionamento amoroso não deve estar nas suas listas de prioridades, a fim de assegurar que as atletas venham também a ter sucesso no futuro.
«É extremamente fundamental que o técnico da seleção nacional sénior, Vivaldo Eduardo, bem como a Federação Angolana de Andebol, criem um projeto para que estas jogadoras não se venham a desviar, fruto das influências do exterior, nomeadamente discotecas, festas e namoro. Temos de incutir na mente das jogadoras a cultura de trabalho. Igualmente, temos de incutir nas atletas o pensamento de que é essencial priorizar o andebol do que um relacionamento amoroso. Uma atleta de andebol não deve colocar o homem na sua lista de prioridades. Deve priorizar a modalidade e os estudos. Caso contrário, iremos perder estas atletas. É um dado adquirido(…)», disse.
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