De acordo com informações fornecidas pelo jornal O País, os técnicos nacionais que trabalham em equipas bem colocadas no Girabola, o principal campeonato de futebol de Angola, recebem salários inferiores a cinco milhões de kwanzas. Alguns treinadores de futebol, que preferiram não se identificar, relataram ao referido jornal que têm enfrentado dificuldades nas suas negociações com os clubes, uma vez que os dirigentes alegam falta de recursos financeiros para oferecer salários mais elevados.
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Conforme relatado pela mesma fonte nesta sexta-feira, 14 de junho, durante as negociações dos contratos, os treinadores angolanos geralmente são pressionados e acabam aceitando as propostas por falta de margem de manobra. No entanto, o salário muitas vezes pode ser reduzido para três ou quatro milhões de kwanzas, sem as condições proporcionadas aos estrangeiros, que chegam a auferir um salário de 21 milhões de kzs.
Em diversas situações, os profissionais argumentam que existem atrasos e que não podem confrontar o dirigente ou se manifestar publicamente, sob risco de perderem o emprego. Para reverter a situação, alguns treinadores afirmaram que, devido à crise financeira que afeta o país, a Associação de Treinadores de Futebol de Angola (ATEFA) precisa estar mais unida. O grupo, que preferiu não se identificar, destacou que os próximos desafios da ATEFA devem priorizar as condições salariais dos treinadores, com o objetivo de estabelecer uma base comum.
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