O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, garantiu à imprensa nesta segunda-feira, 23 de agosto, em véspera da sua viagem ao Brasil, que o ex-chefe das Forças Armadas do seu país, General António Indjai, não será entregue aos Estados Unidos da América (EUA), que oferecem uma recompensa por acusações de tráfico de droga, e afirmou que, caso exista algum crime praticado por António Indjai, este terá de ser julgado na Guiné-Bissau.
«As acusações de crimes contra António Indjai têm validade apenas nos Estados Unidos da América, não na Guiné-Bissau. Nenhum cidadão guineense será capturado no país para ser julgado noutra parte do mundo. Se um cidadão guineense cometer algum crime, o que deveriam fazer é notificar as autoridades da Guiné-Bissau», começou por declarar.
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«Os americanos sabem que o General António Indjai é guineense e está na Guiné-Bissau. A Guiné-Bissau é um Estado como os Estados Unidos da América. Se o General Indjai cometer na verdade os crimes de que está a ser imputado e se os mesmos forem provados, podemos julgar António Indjai na Guiné-Bissau sem problema. O cidadão norte-americano não é extraditado para outros países, é da mesma forma que não permitiremos também que os cidadãos guineenses sejam extraditados para outros países.», frisou o Chefe de Estado.