A Presidente do Conselho de Administração da companhia de bandeira nacional, TAAG, Ana Francisca da Silva Major, fez sair um comunicado neste domingo, 28 de agosto, onde responde a várias questões sobre o futuro da empresa, tendo negado sobretudo que os funcionários estão a ser despedidos em massa, além de desmentir também que a campanhia terá sido supostamente vendida a uma empresa espanhola.
Veja mais notícias sobre sociedade
Sobre os despedimentos do pessoal de cabine anunciados pelo sindicato, Ana Major negou essa afirmação e esclareceu que apenas alguns colaboradores que estavam com contratos a tempo determinado não tiveram este vínculo renovados, à luz da legislação em vigor e com o devido aviso prévio. Tal não significa que os mesmos não possam ser reintegrados no futuro, quando a operação crescer e assim se justificar.
A responsável reiterou que a TAAG é uma entidade SA (Sociedade Anónima) cuja estrutura acionista é composta pelo IGAPE 50%, ENNA 40% e Fundo Social dos Funcionários e Trabalhadores do Sector dos Transportes com 10%. Apesar de ser do domínio público a intenção do executivo de Angola a privatização da TAAG dentro de um lote de outras companhias a serem privatizadas, tendo acrescentado que é uma empresa com sede em Angola e mais de 95% da sua força de trabalho é angolana.
Importa realçar que, sobre o fecho dos serviços da companhia em Lisboa, explicou que a empresa adotou para a capital portuguesa o mesmo modelo que a TAAG tem no Brasil, na África do Sul e na Espanha, agenciamento em substituição de escritórios próprios, dando continuidade à sua operação em formato GSA (General Sales Agent) com um mínimo de colaboradores.
Siga-nos no instagram