O secretário para a Informação e Propaganda do bureau político do MPLA, Rui Falcão, pediu nesta sexta-feira, 09 de setembro, às autoridades judiciais que responsabilizem criminalmente a UNITA por supostamente apresentar “documentos falsificados” nas suas alegações de contencioso eleitoral junto do Tribunal Constitucional (TC), segundo informações que constam do acórdão 769/2022, que chumbou o contencioso do maior partido da oposição.
Veja mais notícias sobre sociedade
Rui Falcão, que falava à Lusa sobre o acórdão do TC, que chumbou o recurso da UNITA e validou os resultados definitivos das eleições de 24 de agosto, em que o seu partido foi proclamado vencedor, disse que o tribunal foi soberano e decidiu em função de matéria legal que lhe foi presente.
«Essa matéria (alegações da UNITA) continha uma série de irregularidades, e mais, há crimes naquele processo que eu espero que as autoridades competentes do Estado ajam em conformidade para que definitivamente essas coisas tenham termo. Porque senão está-se a criar dificuldades para o desenvolvimento do país(…). Os crimes são conhecidos, então estamos a brincar com coisas sérias? Quem manda para o tribunal documentos falsos ou falsificados, acha isso normal? Tem que ficar assim, apenas um acórdão que legitima os resultados finais», questionou.
Importa realçar que o acórdão do Tribunal Constitucional refere, na sua página 6, que o requerente (a UNITA): «juntou nos autos alegadas atas síntese das assembleias de voto repetidas (duplicadas, triplicadas, quadruplicadas), falsas, rasuradas, adulteradas, sem códigos das assembleias de voto discrepantes quanto ao conteúdo, escritas em papel A4 e ininteligíveis».
Siga-nos no instagram