Os moradores da Centralidade do Kilamba acumulam uma dívida superior a 551 milhões de kwanzas pelo consumo de água, segundo informações divulgadas pela EPAL. A situação tem vindo a agravar-se devido à falta de pagamento e ao aumento de práticas irregulares, como ligações clandestinas e vandalização de equipamentos, o que tem causado sérios prejuízos ao Estado. O presidente da EPAL, Adão da Silva, apelou à protecção dos equipamentos, especialmente dos “boosters”, que garantem a distribuição de água na zona.
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A administração municipal tem trabalhado em conjunto com a EPAL para reforçar as medidas de protecção em alguns quarteirões da centralidade. Contudo, a vandalização de cabinas e a destruição de equipamentos essenciais, como disjuntores e cabos de potência, continuam a ser um desafio. Joelson Gomes, administrador local, alertou ainda para o uso indevido dos pontos de rega, onde alguns moradores exploram a água para fins lucrativos, vendendo-a a transportadores informais.
A Centralidade foi fundada a 11 de Julho de 2011, e nela vivem maioritariamente funcionários públicos. Muitos dos edifícios possuem comissões de moradores, sendo vigiados com funcionários de segurança 24 horas por dia.
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