O major Pedro Lussati, principal arguido do mediático “caso Lussati”, disse em Tribunal nesta segunda-feira, 24 de outubro, que os dólares da série 2021, que saíram da sua casa em caixas seladas, não foram assaltados de “banco nenhum”, tendo acrescentado que os valores foram levantados com documentos da sua empresa e, legalmente, fruto de uma transação comercial.
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Segundo o major Lussati, dinheiro não se apanha, dinheiro ganha-se com “ciência na cabeça”, pois até mesmo assa!tar banco tem que ter ciência, é preciso saber fazer, senão acaba-se morto ou na cadeia, e acredita que a justiça angolana poderá passar vergonha, quando estes sócios vierem reivindicar os bens que lhes pertencem, e que supostamente foram apreendidos como sendo bens comprados com o dinheiro do Estado.
«Por isso aconselho que não associem estes bens com a Casa de Segurança do Presidente da República(CSPR). São bens que consegui com os meus negócios e meus sócios. A roupa apreendida, por exemplo, não paguei, é oferta. Os donos das empresas que vendem roupas, como a Gucci ou a Louis Vuitton, são meus amigos. O mesmo acontece com os relógios e casacos, inclusive de edição limitada, que custam mais de 100 mil euros, não paguei nada», atestou.
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