O Principal Órgão da Justiça espanhola (Audiência Nacional da Espanha), continua a investigar Altos Dirigentes angolanos, devido à alegada venda ilegal de armas, em 2015, num processo que já levou à condenação de dirigentes espanhóis e inocentados os dos Camarões. A informação foi avançada pelo Jornal “Valor Económico”, na sua edição desta quarta-feira, 8 de novembro, acrescentando que a investigação envolve três empresas e 24 pessoas, entre as quais, dirigentes angolanos, como o Governador provincial do Namibe, Archer Mangueira, o General Armando da Cruz Neto, o Comissário Ambrósio de Lemos, entre outros.
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A Justiça espanhola acusa os angolanos de terem desviado 54 milhões de dólares, de um contrato avaliado em 169 milhões de dólares, acordado entre o Governo angolano e a Defex, que terá sobre-facturado o orçamento apresentado a Luanda. Em causa, está a venda de armas que a Justiça daquele país desconfia ter sido feita de forma ilegal com pagamentos ilícitos de comissões.
O negócio, segundo as autoridades espanholas, lesou o Estado angolano em mais de 54 milhões de dólares. O esquema envolve a compra de material policial à Espanha pela Polícia Nacional de Angola (PNA).
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