O chefe de estado angolano, João Lourenço, garantiu nesta segunda-feira, 28 de novembro que a luta contra a corrupção não está terminada e pontuou que as pessoas envolvidas nestes crimes não representam uma fatia grande do MPLA, como alegado pela empresária Isabel dos Santos que na semana passada, disse em entrevista que o MPLA tornou-se um partido corrupto e acusou o Presidente de ter uma agenda de perseguição política.
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“Há quem tenha interpretado isso como se eu tivesse criado uma divisão no seio do partido, não foi isso que aconteceu. Não se pode aceitar que as pessoas que estão envolvidas em corrupção representem uma fatia grande do partido, não representam”, salientou João Lourenço em entrevista concedida à jornalista angolana Hariana Verás e transmitida pela Televisão Pública de Angola (TPA).
Na ocasião o presidente salientou que muitos olharam para o combate à corrupção como base para “uma derrota previsível do MPLA”, porém o primeiro homem do partido no poder não pretende parar com a luta que elegeu como bandeira do seu primeiro mandato, pois acredita que muitos se beneficiaram do processo que o país viveu muitos anos e vive ainda de alguma forma.
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