O escritor romancista tanzaniano Abdulrazak Gurnah, de 73 anos de idade, foi nesta quinta-feira, 7 de outubro, distinguido com o Prêmio Nobel da Literatura 2021, pela exploração despreconceituosa e compassiva dos efeitos do colonialismo no destino dos refugiados no fluxo entre culturas e continentes.
«…Os seus romances evitam descrições estereotipadas e abrem o nosso olhar para uma África Oriental culturalmente diversificada, desconhecida para muitos em outras partes do mundo», sublinhou a Academia Sueca ao anunciar o premiado.
Abdulrazak nasceu na ilha de Zanzibar, na Tanzânia, começou a escrever aos 21 anos. Autor de “Afterlives”, publicado em 2020, atualmente vive na Inglaterra, onde chegou como refugiado no final da década de 1960. Até a sua recente aposentadoria, ele foi professor de Inglês e de Literaturas Pós-coloniais na Universidade de Kent, em Canterbury, no Reino Unido.