O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) de Moçambique informou, nesta quarta-feira, 4 de janeiro, que dez ciclones poderão fustigar aquele país até abril deste ano, sendo que cinco destes podem causar consequências devastadoras, e aconselha que, em casos de pressão climática, as pessoas não saiam das suas casas, para evitar que o pior aconteça.
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A instituição salienta também que nesta quinta-feira, 5 de janeiro, chuvas fortes poderão cair nas regiões Centro e Sul de Moçambique e alerta que esta época ciclónica de novembro de 2022 a abril de 2023, que poderá ser marcada por até 10 ciclones, pode colocar em aberto as marcas que ainda são notórias nas famílias afectadas pela catástrofe, principalmente residentes na província de Sofala, a mais afectada do país.
«O sistema é de baixa depressão e ele pode evoluir para ciclone ou não, e nesta época ciclónica, nós esperamos de 6 a 10 sistemas de baixa depressão dos quais cinco destes podem causar consequências devastadoras, ou seja, podem ser de grande magnitude», alertou o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia, Manuel Francisco.
Recorde-se que os ciclones Idai e Kenneth fustigaram as regiões Centro e Norte de Moçambique entre março e abril de 2019, deixando mais de 250 mil famílias sem habitação.
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