Tem início nesta terça-feira, 11 de janeiro, o processo de instrução contraditória do mediático “caso Lussaty”, em que estão envolvidos cerca de 51 arguidos, dentre os quais o Major Pedro Lussaty, de 43 anos de idade, acusados pelo Ministério Público (MP) dos crimes de peculato, branqueamento de capitais, recebimento indevido de capitais, associação criminosa, comércio ilegal de moeda e abuso de poder, numa audiência que deverá ocorrer no Tribunal de Comarca de Luanda.
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De acordo com uma reportagem do jornalista Liberato Furtado, o processo de instrução contraditória não contará com todos os arguidos constantes da acusação do Ministério Público(MP), uma vez que nem todos os mandatários requereram a instrução contraditória, sendo esta uma diligência processual que ocorre depois de concluída a instrução preparatória e deduzida a acusação, ou seja, serve para que os arguidos possam contestar sobre um aspeto que se possa considerar pouco ou mal esclarecido na acusação, segundo o advogado José Carlos.
Importa referir que não se trata do início do julgamento deste mediático caso e, segundo José Carlos, uma vez consumada a instrução contraditória, em função daquilo que for apurado, alguns arguidos podem deixar de ser ou pode ser destruída toda a acusação sobre os mesmos, bem como pode haver a reformulação da acusação ou a sua confirmação.
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