A informação foi avançada em entrevista exclusiva à DW África nesta sexta-feira, 16 de setembro, pelo presidente da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), Manuel Fernandes, tendo dito que o seu partido sofreu uma injustiça com relação aos resultados das Eleições Gerais de 24 de agosto, e admitiu que não descarta a possibilidade de trabalhar com a UNITA, maior partido na oposição, para uma alternância do poder em Angola.
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«(…) Não podemos continuar a chorar sobre leite derramado. É uma questão que já aconteceu e temos que olhar para a realidade e ver como vamos fazer para os próximos desafios(…). Nós estamos hoje numa situação de bipolarização política. Nesta legislatura, só teremos dois grupos parlamentares. O resto serão apenas representações partidárias. No âmbito da nossa luta para um novo país, para um novo contexto, para uma nova realidade e para uma alternância política de facto, nós vamos trabalhar para que a alternância se concretize no nosso país», começou por dizer.
«Poderemos estender a nossa mão a todos aqueles que estiverem de braços abertos para esse exercício, porque no nosso entendimento precisamos efetivamente de salvar o país dos vícios de mais de quase 50 anos de uma governação que não coloca o cidadão no centro das suas preocupações», assegurou o político quando questionado se trabalhar com a UNITA é uma opção.
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