A recente aproximação entre Angola e os Estados Unidos colocou o país norte-americano como o terceiro maior credor de Angola. Nos últimos sete anos, a dívida angolana com os EUA cresceu 223%, e, em média, cada cidadão angolano deve cerca de 128,1 dólares (mais de 127 mil kwanzas) aos Estados Unidos, segundo o Jornal Valor Económico. Esse montante é calculado a partir da dívida acumulada desde que João Lourenço assumiu a presidência, em 2017.
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A governação de João Lourenço tem se destacado por reconfigurar as prioridades diplomáticas de Angola, estreitando os laços com potências globais, especialmente os EUA, em detrimento da China, que antes tinha um papel predominante no financiamento da economia angolana. Esse realinhamento estratégico reflete uma mudança na abordagem económica e política de Angola com relação às principais potências internacionais.
Os Estados Unidos têm concentrado os seus esforços em áreas-chave como o setor petrolífero e procuram “quebrar” a hegemonia da China em África. Em Angola, o foco norte-americano tem sido o corredor do Lobito, que conecta a Zâmbia e a República Democrática do Congo. Durante o mandato de João Lourenço, os EUA aumentaram os financiamentos, com destaque para as áreas de energias renováveis e agricultura.
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