A informação foi avançada nesta terça-feira, 25 de janeiro, pela coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde, Ana Graça, tendo garantido, no entanto, que o arquipélago tem condições para ser o primeiro país africano a eliminar a pobreza extrema, que, segundo os dados do Governo, afeta 115 mil pessoas e poderá ser também a concretização do compromisso que o país assumiu no final de 2021, que passa por erradicar a pobreza em cinco anos.
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A responsável reiterou ainda que o crescimento económico inclusivo, para gerar emprego e rendimento no país com a aposta no capital humano, será uma das prioridades das agências da Organização das Nações Unidas (ONU) que operam em Cabo Verde no próximo programa de cooperação com o país, que esteve a ser preparado nos últimos dois dias, na cidade da Praia.
«Falamos muito em termos da necessidade de ter um programa estruturante à volta da questão do desenvolvimento do capital humano e do capital social, para ajudar a contribuir para esse objetivo da erradicação da extrema pobreza, acreditamos que Cabo Verde tem condições para ser o primeiro país em África a conseguir esse objetivo», afirmou Ana Graça, ao fazer o balanço deste trabalho de preparação.
Importa referir que os dados do Governo cabo-verdiano estimam que no país há cerca de 115 mil pessoas na pobreza extrema, para uma população total de quase meio milhão e, com o principal objetivo de a erradicar em cinco anos, lançou em 2021 o programa Mobilização pela Aceleração da Inclusão Social (MAIS), envolvendo organizações não-governamentais e outras entidades da sociedade civil.
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