Segundo o Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) “draft” preliminar 2023-2027, apreciado no final do mês de setembro, em Conselho de Ministros, o “PIB per capita” (Produto Interno Bruto, dividido pela quantidade de habitantes de um país), deverá cair dos actuais 3.543 dólares para 3.525 dólares em 2027, menos 18 dólares, o que significa que os cidadãos angolanos ficarão mais pobres dentro de quatro anos, apesar do crescimento econômico previsto para este período.
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O jornal Expansão avança nesta sexta-feira, 13 de outubro, que é possível que o “PIB per capita” diminua, mesmo havendo crescimento econômico, e isso acontece porque o crescimento populacional em Angola, cerca de 3,1% por ano, é superior ao crescimento econômico, desde 2014, ou seja, a soma dos bens e serviços produzidos no País ou a riqueza gerada em Angola será incapaz de compensar o crescimento da população, cujas projecções passam de 33 milhões de angolanos em 2022, para 38 milhões em 2027.
Vale ressaltar que o Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) prevê que, entre 2023 e 2027, o Produto Interno Bruto nacional atinja, em termos reais, a preços de 2022 (135 mil milhões de dólares) e vai-se observar uma taxa de crescimento anual média de 2,9%. Porém, este cenário resulta de um crescimento médio anual de 4,5% do sector não petrolífero e de uma queda real média de 2,1%, no sector petrolífero, devido à descida da produção média diária do petróleo, de 1,136 milhões de barris/dia em 2022, para 1,010 milhões para daqui a quatro anos.
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