De acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2021/2022, medido pelo Programa das Nações Unidas (ONU), a pontuação angolana caiu pelo terceiro ano consecutivo, apesar de o país se manter na 148ª posição, alcançado em 2020 neste relatório que mede o desenvolvimento humano em 191 países.
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Segundo o mesmo relatório, citado hoje, 23 de setembro, na edição do Jornal Expansão, os angolanos estão atualmente mais pobres, o que afeta a esperança média de vida, que está em queda há dois anos, depois de estar sempre a subir desde o fim da guerra civil, ou seja, a esperança média de vida dos angolanos tem vindo a cair desde 2019, quando em média cada angolano vivia 62,4 anos, passando para 62,3 anos em 2020 e 61,6 anos em 2021/2022.
«Este indicador que tinha sido dos grandes ganhos do país (Angola) desde o final da guerra civil está a ser penalizado pela crise económica e financeira que afetou o país nos últimos anos, agravando a pobreza e as dificuldades das famílias, mas também pela falta de respostas ao nível da saúde e da educação, cujo peso no Orçamento Geral do Estado continua distante dos parâmetros internacionais.», descreve o mesmo jornal.
Uma das principais causas, segundo o mesmo relatório, tem a ver com o facto de a população angolana estar a crescer a uma média de 3% por ano, ao mesmo tempo que o país enfrentou cinco recessões económicas consecutivas iniciadas em 2016 e apenas ultrapassadas em 2021, o que faz com que Angola tenha estado a criar cada vez mais população pobre nos últimos anos já que a economia não tem tido capacidade para criar empregos para fazer face ao forte crescimento populacional.
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