A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura(UNESCO) e a plataforma de streaming Netflix anunciaram nesta quinta-feira, 14 de outubro, que se juntaram para o lançamento de uma competição que visa encontrar seis novos cineastas oriundos de vários países da África subsaariana.
Segundo o comunicado da UNESCO, os participantes devem ter entre 18 a 35 anos de idade e podem concorrer enviando uma proposta sobre um filme, série ou outro conteúdo criado por si, juntamente com o currículo, até 14 de novembro do ano em curso.
Os vencedores vão ser formados e aconselhados por profissionais da indústria e receberão um orçamento de produção de 75 mil dólares (cerca de 44 milhões de kwanzas), para criarem curtas metragens que se vão estrear na Netflix, em 2022, como uma «Antologia de Contos Africanos». Além do orçamento de produção, cada um dos seis vencedores vai receber 25 mil dólares (aproximadamente 14 milhões de kzs) como prêmio.
De acordo com um estudo feito pela UNESCO, se que focou na indústria cinematográfica e audiovisual africana e analisou os seus pontos fortes e fracos, realizado entre novembro de 2020 e maio de 2021, apresentado nesta terça-feira, 12 de outubro, pelo vice-diretor geral, Ernesto Ottone, África é o continente menos servido em termos de distribuição de filmes.