Numa entrevista concedida à Lusa nesta sexta-feira, 09 de setembro, o Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, reiterou que o seu partido não tem medo de nenhum processo criminal, tendo sublinhado que pediu uma inspeção judicial às atas em posse da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e dos partidos políticos e questionou os motivos que levaram a CNE e o Tribunal Constitucional (TC) a rejeitarem comparar as atas.
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«Quem pediu para formalização de uma acusação fui eu. Tal fato obriga a inspeção forense das atas e aí iríamos comparar as atas. Nós até estamos a publicá-las(…). Por que será que nem a CNE nem o TC aceitaram a comparação? Quem tem medo não somos nós», garantiu o dirigente do partido do “Galo Negro”
Adalberto da Costa Júnior contrapôs também as alegações feitas pelo Secretário para a Informação e Propaganda do MPLA, Rui Falcão, lembrando que a UNITA sugeriu precisamente uma inspeção judicial a todas as atas eleitorais na sua declaração final sobre o processo eleitoral, em que propôs igualmente a comparação das atas na posse dos diversos concorrentes com as da CNE, depois de identificar discrepâncias de mais de 500 mil votos.
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